Quem está antenado no universo dos celulares já ouviu na marca chinesa Xiaomi. É uma das opções mais acessíveis e também populares do mercado.
Aos poucos ela volta ao Brasil com sua linha de smartphones, depois de um período de três anos longe.
No mercado chinês a empresa atua em outras áreas, com uma linha de produtos ampla, que inclui toalha de banho, aspirador de pó, notebooks, patinete elétrico, entre outros.
Só que gigante da tecnologia decidiu diversificar ainda mais seus negócios. Agora investe no setor automotivo e no segmento que mais cresce no mundo, o de utilitários esportivos.
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A Xiaomi apresentou duas variantes do modelo Bestune T77, seu primeiro automóvel. O projeto foi desenvolvido em conjunto com a FAW, estatal chinesa e uma das fabricantes mais antigas do país, com parcerias de peso ao longo da história, como Volkswagen e Toyota.
Trata-se de um SUV de porte ligeiramente maior que o do Jeep Compass. São 4,53 metros de comprimento e 2,70 m de entre-eixos.
O T77 é equipado com motor 1.2 turbo, de 143 cavalos e 20,8 kgfm, associado ao câmbio manual de seis marchas (na versão de entrada) ou automatizado de dupla embreagem e 7 marchas.
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O modelo segue o conceito de produção da Xiaomi: bom, bonito e barato. Portanto, será vendido por preços bastante agressivos: de 124,8 mil a 135,8 mil iunes, o equivalente a R$ 72 mil e R$ 78 mil, respectivamente, na conversão direta.
Como todo carro chinês, não faltam itens de série e um bom recheio de tecnologia. O carro vem com faróis em led, estacionamento autônomo, quadro de instrumentos digital e espelhamento de smartphone.
No quesito segurança, há 6 airbags, controles de tração e estabilidade, alerta de colisão frontal, aviso de objeto em ponto cego e farol alto com facho automático.
Mas o destaque parece ter saído da franquia do filme Guerra nas Estrelas. É a assistente virtual que surge na parte superior do painel em forma de holograma.
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Fazendo uso da inteligência artificial, já presente em alguns carros premium, como os novos BMW Serie 3 e Mercedes-Benz Classe A, ela se comunica com os ocupantes, informando a previsão do tempo, se o combustível está acabando, rotas de navegação, entre outros.
A marca de celulares não adiantou se o carro será vendido em muitos mercados, principalmente fora da Ásia.
A empresa só informou que planeja lançar um veículo elétrico no futuro para competir com o Tesla Model 3, que recentemente ganhou uma versão com preço 'popular'.
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