Histórico
Família nasceu na década de 70
A família XT, que começou na década de 70 com as XT 500, sempre teve como proposta um modelo para os motociclistas que querem ir a qualquer lugar e não dispensam a imagem forte e robusta que essas motos transmitem. Com a XT 660Z não foi diferente. Somados os atributos da família XT com a mítica linha Ténéré, a XT 660Z tem tudo para esquentar o segmento trail de média cilindrada com proposta de turismo. Em função de sua versatilidade, motor confiável e ciclística acertada, a XT 660Z transmite a sensação que é capaz de encarar qualquer tipo de aventura.
Um dos principais lançamentos do Salão Duas Rodas foi a Yamaha XT 660Z Ténéré. Com a estreia da trail de média cilindrada, produzida em Manaus, o Brasil passa a ser o único país do mundo a disponibilizar os três modelos XT 1200Z Super Ténéré, XTZ 250 Ténéré e a nova XT 660Z Ténéré da linha aventureira da marca japonesa, que seguem o mesmo padrão estético dos grafismos e adotaram a cor azul em suas versões 2012. A nova 660Z tem preço sugerido de R$ 30.500, sem frete e seguro.
A grande diferença para a XT 660R começa na proposta. Na versão R o piloto ficava a vontade para trafegar em meios aos carros, mas já a bordo da 660Z o condutor sentirá confiança para encarar a estrada. Isso se traduz na prática: a nova moto conta com guidão mais largo que a R: a largura total acaba sendo 2 cm maior. Além de um banco maior e com mais espuma e para-brisa, que desvia o vento frontal. A posição de pilotagem mais relaxada é outra qualidade. Oferece conforto para percorrer trajetos mais longos. Vale dizer que o banco da nova 660 é 4 centímetros mais alto do que na XT 660R.
Famoso propulsor
A 660Z compartilha o famoso motor que equipa a XT 660R. Leve e compacto, o monocilíndrico equipado com sistema de injeção eletrônica e arrefecimento líquido é capaz de gerar 48 cv de potência máxima a 6000 rpm e torque máximo de 5,95 kgfm a 5.500 rpm. Na prática, o motor impressiona pela resposta rápida desde as baixas rotações e também por sua força, seja para retomadas de velocidade em saídas de curvas ou para uma ultrapassagem segura. Confiável, mas barulhento, diga-se de passagem.
Aliás, este propulsor foi otimizado para oferecer mais torque em baixas e médias rotações, o que favorece a tocada no fora- de-estrada. E um detalhe faz toda a diferença: as pedaleiras mais largas são ideais para se pilotar em pé, facilitando o acelerar na terra.
Uma das diferenças entre a Ténéré 660 e a XT 660R é o peso. A nova 660Z pesa 186 quilos, contra 165 da versão R. Lembrando que a Ténéré 660 ainda oferece uma vasta gama de acessórios, que a encarecem e podem deixá-la mais pesada.
Já no eficiente conjunto de suspensões, a semelhança com a irmã R está nos garfos telescópicos tradicionais com 210 mm de curso na roda dianteira e no braço oscilante fabricado em alumínio, além da suspensão monocross, com curso de 200 mm, ajustável em cinco posições na traseira.
Os freios também contribuem para a ciclística acertada na nova Ténéré. Embora carentes de ABS, os dois discos de 298 mm de diâmetro, com pinça de duplo pistão na dianteira e o disco simples de 245 mm de diâmetro na traseira, garantem a segurança do piloto tanto no asfalto, como na terra.
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