Logo em sua estreia no Campeonato Mundial de Superbike, essa geração da R1 foi campeã mundial| Foto: Fotos: Divulgação/Yamaha

Edição especial

50 anos de Motovelocidade

A Yamaha vai lançar a YZF R1 2012 em uma série limitada nas cores comemorativas dos 50 anos da fábrica japonesa no Mundial de Motovelocidade. O lendário branco e vermelho vai vestir, além da esportiva de 1.000cc, os modelos YZF-R6, YZF-R125, FZ8, o scooter Aerox e a pequena TZR50.

Para a R1 comemorativa serão produzidas apenas 2.000 unidades.

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A parte inferior aos faróis dianteiros está
O painel de instrumentos é completo, com informações analógicas e digitais
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Apostando no sucesso alcançado pela mais recente geração da sua superbike, a Yamaha preferiu apostar em mudanças discretas, porém importantes, no mo­­delo 2012 da YZF R1. A mais significativa foi a adoção de um sis­­tema de controle de tração (TCS da nomenclatura em in­­glês), seguindo a tendência atual nas superesportivas. A marca dos diapasões anunciou também que a central eletrônica (ECU) foi calibrada para melhorar – ainda mais – o desempenho nas saídas de curvas e para proporcionar mais torque em baixas e médias rotações. A en­­tra­­da de ar da carenagem foi re­­desenhada para diminuir o ar­­rasto aerodinâmico e, segundo a marca, renovar um pouco modelo. Equipada com um motor de quatro cilindros em linha de 998 cm³, a R1 conta com um diferenciado virabrequim "crossplane", que permite a ignição de cada ci­­lindro independentemente. Lo­­go em sua estreia no Campeo­na­­to Mundial de Superbike, essa ge­­ração da R1 foi campeã mundial com o americano Ben Spies em 2009.

Para 2012, o sistema de controle de tração promete ainda mais domínio sobre o desempenho da R1. Desenvolvido com o know-how da Yamaha no Cam­peo­­nato Mundial de MotoGP. O TCS traz seis níveis de controle de tração e ainda a opção de desligá-lo. O sistema monitora constantemente sensores nas rodas e quando qualquer derrapagem da roda traseira é detectada, o TCS alerta a central eletrônica, que, por sua vez, ajusta de forma instantânea o ângulo de abertura do acelerador eletrônico, a injeção de combustível e o tempo de ignição, evitando que o piloto perca o controle da motocicleta – o popular "saiu de traseira". Também por isso o modelo 2012 traz uma nova central eletrônica, mais moderna.

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Em conjunto com os três mo­­dos de pilotagem já existentes, que ajustam a entrega de potência, o piloto pode regular a nova Yamaha R1 de acordo com seu es­­tilo, a superfície e as condições cli­­máticas. Por exemplo, caso te­­nha de enfrentar uma serra si­­nuo­sa com piso molhado, pode-se selecionar a entrega de potência mais branda e controle de tração mais intrusivo para evitar acidentes.

Mas os benefícios do novo con­­trole de tração aparecem mes­­mo nas pistas, encorajando os pilotos amadores e profissionais a acelerarem com mais ím­­peto e mais cedo nas saídas de cur­­va. Apesar da bem vinda no­­vidade, os fãs da superesportiva japonesa lamentam a falta de um sistema de freios ABS – co­­mo o que equipa suas concorrentes BMW S 1000 RR e Honda CBR 1000 RR, por exemplo.

Visual

Os fãs que esperavam grandes alterações no visual vão se decepcionar, pois as mudanças no mo­­delo 2012 são bem sutis, admite a própria Yamaha. A ca­­renagem dianteira foi levemente redesenhada, dando um ar mais ameaçador à moto. Em com­­paração à versão atual, a par­­te inferior aos faróis dianteiros está "aberta" e as linhas estão mais angulosas. Além de dar uma re­­novada, bem leve, o novo desenho da carenagem promete di­­minuir o arrasto aerodinâmico.