A Renault é uma das marcas que mais vêm causando burburinho no Salão do Automóvel de São Paulo, aberto até o dia 18 de novembro.
O anúncio do início das vendas do elétrico Zoe no Brasil surpreendeu a todos, e por um preço bem abaixo da concorrência - R$ 149.990.
Os rivais Chevrolet Bolt e Nissan Leaf, confirmados também durante a mostra paulista, só chegam em 2019 e com etiquetas de R$ 175,5 mil e R$ 178,4 mil, respectivamente - detalhe que são hatches de maior porte e tecnologia.
>> Zoe, Leaf e Bolt: começa a guerra dos elétricos ‘populares’ no Brasil
No estande da Renault o Zoe está na linha de frente das atrações, ao lado do Simbyoz, um conceito também elétrico, e autônomo, projetado para ser a sala de estar móvel da família no futuro. “Será o carro do ano em 2030”, garante Luiz Fernando Pedrucci, presidente da Renault na América Latina.
O executivo enche a boca ao afirmar que a marca francesa é a que mais investe na eletrificação de carros no mercado brasileiro, vendendo atualmente metade do que é consumido no segmento.
Fruto de parcerias com entidades privadas e públicas, como Itaipu, Coca-Cola, Correios, DHL, além da prefeitura de Curitiba, que equipou a frota da sua guarda municipal com unidades do Zoe - o pequenino Twizy e o furgão Kangoo ZE são outros modelos movidos a energia limpa rodando pelo país.
>> Brasil pode banir das ruas carros movidos a gasolina, diesel e gás
Escondida num canto do espaço Renault, sem os mesmos holofotes, está a picape média Alaskan. Prevista para estrear em breve no país, parece que vai virar uma novela com enredo parecido ao do SUV médio Koleos, que chegou a ser anunciado há dois anos como novidade para o Brasil, mas até agora…
Quando realmente chegarão? E a atualização do Duster, que já está a venda na Europa? A bola da vez na especulação é o SUV-cupê Arkana, apresentado recentemente como conceito e que encaixaria como uma luva em nosso mercado, apontam especialistas automotivos.
E a vinda do Zoe e de outros elétricos significa que o Brasil entrou de vez na era dos mobilidade verde? O Zoe será um termômetro para a marca apostar no Kwid elétrico, que fará sua estreia mundial em 2019? Aliás, temos infraestrutura para atender uma possível demanda. E qual seria o tamanho desta procura?
>> Da China ao Brasil: Renault aposta em Kwid elétrico para popularizar tecnologia
Essas e outras respostas você pode conferir no bate-papo realizado com Luiz Pedrucci no estande da Renault durante o Salão de São Paulo (assista abaixo).
O presidente também comentou sobre o segredo para o sucesso de vendas da montadora, atualmente com uma fatia de 8,6% do mercado brasileiro. Justamente no ano em que comemora 20 anos de Brasil, com a fábrica em São José dos Pinhais (PR).
>> JAC anuncia carro elétrico mais barato no Brasil
Pedrucci já adianta que a meta até 2022 é abocanhar 10% do mercado nacional, o que, provavelmente, colocaria a Renault como a quarta fabricante do país.
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Quase 40 senadores são a favor do impeachment de Moraes, diz Flávio Bolsonaro
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião