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(Foto: Governo do Brasil/Divulgação)
(Foto: Governo do Brasil/Divulgação)| Foto:

Na contagem regressiva para a votação da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, o governo decidiu intensificar as ações nas redes sociais para convencer a população. À pedido da Presidência, a agência de publicidade que atende o Planalto montou uma equipe 100% dedicada às propagandas da Reforma na Internet.

Se antes a estratégia era defender que a proposta “combate privilégios“, o governo agora estuda reforçar que, sem a aprovação da Reforma, a situação fiscal do país será igual a de estados em calamidade financeira. Uma das peças publicitárias que já foi ao ar afirma que “O Rio de Janeiro continua lindo. Mas não consegue pagar seus aposentados”.

Postagem do Palácio do Planalto no Twitter (Foto: Reprodução Twitter)

Para o líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (MDB-ES), a proposta ganhou ainda mais importância em janeiro, frente à “consciência de que, sem a Reforma, a crise se agrava, se estendendo aos estados”. “Nós temos governos que não pagaram o décimo terceiro [salário]. A água está chegando no nariz.”

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Um dos vice-líderes da minoria na Câmara, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), diz que, depois que o Planalto percebeu que não dava certo “ameaçar” parlamentares contrários à proposta, resolveu mudar a tática e assustar os brasileiros.

O governo fez chantagem com os governadores, quando viu que a chantagem não funcionava ofereceu vantagens e agora está usando as relações com o mercado para criar um clima de terror e chantagear também a população”, afirma. “Aqueles que não estão apoiando estão sendo avisados de que serão tratados a pão e água. Embora o preço seja alto, os deputados sabem que o valor é pequeno ante a possibilidade de não se reelegerem em 2018.”

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