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Povo enfrenta tropas, invade cemitério e Maduro muda funeral de Óscar Pérez (ATUALIZAÇÃO)

Quando se espalhou a notícia de que Óscar Pérez e os rebeldes assassinados seriam enterrados sem velório nem cerimônias religiosas, o povo da Venezuela tomou as ruas novamente. Grupos se aglomeraram em vários pontos de Caracas com bandeiras do país e entoando músicas nacionais.

Um grupo decidiu enfrentar a barreira feita pela Guarda Nacional Bolivariana na entrada do Cementerio del Este, onde já havia um grande grupo de familiares dos mortos tentando entrar. Acabaram conseguindo.

Não se sabe ao certo se houve uma ordem de última hora para que as tropas liberassem a entrada, dada a comoção popular que começava a tomar o país, ou se realmente a resistência das tropas foi rompida à força.

O grupo era formado por cidadãos comuns, líderes religiosos que se voluntariaram para fazer as cerimônias fúnebres, deputados e especialistas em direito.

Quando chegaram, já haviam sido feitos, sem autorização das famílias, os sepultamentos de  José Alejandro Díaz Pimentel e Abraham Agostini, que foram homenageados com um minuto de silêncio, orações – as famílias são católicas -, diversas canções nacionais venezuelanas e gritos de liberdade.

Segundo a deputada Adriana Pichardo, os corpos de Lisbeth Ramírez, Jairo Lugo Ramos, Abraham Lugo Ramos e Daniel Soto ainda não haviam sido sepultados e foram trasladados em avião militar para suas cidades de origem, Zulia e Tachira.

O único corpo que não estava no cemitério era o de Óscar Pérez. Agora, o governo Maduro diz que o corpo permanece no morgue de Bello Monte mas, segundo a deputada, “há muita incerteza a respeito, há quem fale de uma cremação.”

Assim que correu a notícia, novas manifestações se formaram em frente ao morgue de Bello Monte. A Guarda Nacional Bolivariana já está a postos.

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