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Frase do “órgão excretor” foi puxada de tapete de Luciana Genro em debate, diz Levy Fidélix
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Levy Fidélix diz que havia combinado com o marido de Luciana Genro, Roberto Robaina, ceder a vez para que ela perguntasse a Marina Silva sobre bancos, mas a candidata do PSOL utilizou o tempo para perguntar a ele sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo. Da “puxada de tapete” teria surgido a fatídica frase “órgão excretor não reproduz”, que levou o presidente do PRTB à fama nos tribunais e redes sociais nos últimos anos.

A Luciana Genro, aquela molequinha, depois que terminou o embate, ela foi para o computador, e viralizou e colocou a comunidade contra mim. Não foi isso que foi dito. Porque ela tinha dito para pessoas ligadas ao partido dela que iria bater os votos do Plínio de Arruda Sampaio, que tinha sido 1 milhão. Porque ela tinha que pegar, em tese, um “otário”. Mas eu não sou otário. Ela queria pegar lá o pastor Everaldo, né? Ela veio para mim com essa concepção e naturalmente que eu não aceitei.

Segundo o pré-candidato, teria sido feita uma prática muito comum: pedir para ceder a vez em temas que são de opinião similar entre os candidatos. Ele aceitou e ela teria puxado o tapete. Esse tipo de traição não é normal no meio político.

Ela mandou o marido dela, o chamado (Roberto) Robaina, 3 vezes do meu lado falar “Fidélix, vamos discutir sobre economia. Nós temos o mesmo pensamento”, ele disse para mim. Uai? Qual pensamento. Ele disse “nós somos contra um Banco Central Independente, então nós vamos fazer uma pergunta para a Marina. Você quer ceder a tua vez para ela fazer uma pergunta para ela?” Sabe o que ela fez? Eu cedi a vez a ela na terceira vez que veio me pedir penhoradamente e, em vez de perguntar à Marina, ela me perguntou essa questão aí. Então foi um tiro fora de curva, ela foi maledicente, maliciosa. Mas foi muito bom, dona Lucianinha, porque depois eu te enquadrei, né?

Levy Fidélix diz que não quis dizer que rejeita a presença de homossexuais na sociedade ou que os considera inferiores aos heterossexuais, quer a garantia de expressar sua opinião contrária ao que define como agenda do “gayzismo”.

Eu não quis ofender a ninguém com essas palavras, apenas dei um pensamento meu. E as pessoas que têm um livre arbítrio de pensar diferente, elas podem tê-la, mas não podem me obrigar a também a tê-la. Só isso. Tanto que as pessoas compreenderam que eu estava falando com pai, como avô, como a pessoa que tem a minha livre expressão garantida em lei e as pessoas eu as trato bem e me tratam bem.

O pré-candidato diz que emprega homossexuais e não nega que haja homossexuais em sua própria família.

Aliás, nós tínhamos lá no partido o Paulinho, um rapaz (gay) que faleceu, nunca tivemos problema de qualquer ordem. A convivência total. Inclusive eu posso negar que na família, que nós somos mais de 200, 300, possa ter? A minha opção é esta, agora a pessoa não pode impor uma agenda.

OUTRO LADO

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Luciana Genro, relatou o que foi dito por Levy Fidélix e ofereceu o mesmo espaço para contestação e/ou comentário.

A equipe da deputada do PSOL informou que ela NÃO VAI comentar as declarações. A oferta continua válida.

 

Confira a entrevista completa de Levy Fidélix À Protagonista:

“Pode ser que eu ganhe por W.O.”, diz Levy Fidelix, prevendo que só ele e Amoêdo estão fora da Lava Jato

 

 

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