Em mais uma demonstração imperdoável de conivência com o terror, a seleção saudita de futebol se recusou a prestar um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do último ataque terrorista em Londres. O jogo era contra a seleção australiana pelas eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia de 2018.
Com a repercussão do incidente, começou a operação “não é bem isso”, com a imprensa divulgando versões de que os sauditas não participaram da homenagem porque, “na cultura deles”, fazem de outra forma. O que não estão contando é que recentemente um time saudita (de verde, na foto abaixo) respeitou o minuto de silêncio num amistoso contra o Barcelona por conta dos mortos no vôo da Chapecoense.
Há diversas fotos de outros jogos em que sauditas respeitaram o minuto de silêncio, desmoralizando a desculpa apresentada para tentar despistar a opinião pública mundial sobre o ocorrido na Austrália.
Nos Jogos Olímpicos do ano passado, no Rio, um judoca egípcio se recusou a cumprimentar o oponente israelense após a luta, em mais uma demonstração inaceitável de ódio, uma atitude absolutamente incompatível com competições esportivas internacionais.
A FIFA atualmente tem como secretária-geral a muçulmana senegalesa que trabalhava na ONU Fatma Samoura. Ela tem uma excelente oportunidade agora de mostrar que não possui qualquer viés condenando veementemente a atitude da seleção saudita. A mesma Fatma Samoura recentemente acusou a torcida brasileira de “homofóbica” por ter gritado “bicha” num jogo da seleção brasileira, uma opinião curiosa de alguém que vem de um país onde o homossexualismo é crime, uma legislação apoiada, segundo pesquisa da Pew Research, por 97% dos seus compatriotas. Se ela é tão sensível com palavras, vamos aguardar para ver como reage com atitudes como essa.
É hora de dar um basta e olhar para o outro lado, especialmente quando o assunto é terrorismo. Os mesmos que costumam enxergar racismo, homofobia ou preconceito em qualquer lugar, mesmo onde não existe, parecem não se incomodar quando uma seleção nacional, num jogo válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo, se recusa a fazer um simples minuto de silêncio por vítimas do terrorismo. O jogo ocorreu na Austrália, país que chorava duas vítimas do atentado. A seleção australiana deveria ter se retirado de campo em respeito aos seus mortos.
Os organismos internacionais que ignoram ou relativizam o radicalismo islâmico e o anti-semitismo, como em demonstrações explícitas em eventos esportivos, são cúmplices do terrorismo e têm sangue nas mãos. Esportistas que tomam atitudes de conivência ou simpatia com terrorismo devem ser retirados imediatamente das competições e seus respectivos países responsabilizados.
É preciso dar um basta. Banimento Já!