Ídolo do Wilstermann, Túlio Maravilha dá dicas ao Athletico na Bolívia

Do enviado especial à Bolívia – Em apenas quatro meses, o atacante Túlio Maravilha anotou 24 dos 1000 gols de sua longa carreira — segundo as próprias contas — vestindo a camisa do boliviano Jorge Wilstermann.
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Apesar da rápida passagem pelos Aviadores, em 2004, quando já tinha 35 anos de idade, o artilheiro recorda-se bem como é atuar nos 2.560 metros de altitude de Cochabamba, desafio que o Athletico encara nesta quarta-feira (24), às 19h15, pela Copa Libertadores 2019 (veja a tabela).
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Jogar no Estádio Félix Capriles, contudo, não é sinônimo de uma pressão extracampo, garante o histórico camisa 7 do Botafogo.
“O campo é considerado neutro porque a torcida não fica em cima, não é daquelas que vai em peso”, afirma Túlio, destacando a pista de atletismo que separa o gramado das arquibancadas do recém reformado estádio.
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“O Athletico tem que tomar cuidado nos primeiros 15, 20 minutos, quando o time tenta fazer aquela pressão, sempre com bola alçada na área. Conseguindo ter a posse de bola, não deve ter tanta pressa para atacar”, ensina o ex-atacante, hoje com 49 anos.
Segundo Túlio, o ar rarefeito não é algo que chega a assuntar. Principalmente em comparação com outras cidades, como a capital La Paz, por exemplo. Ou seja, ele acredita que o Furacão, líder do Grupo G, reune todas as condições para voltar para casa com a vaga assegurada.
“São quase 1000 metros de diferença [La Paz está a 3.640 m acima do nível do mar]. Eu joguei quatro meses lá [em Cochabamba] e não senti praticamente nada. Tem que se acostumar mesmo é com a velocidade da bola. Então, tenho certeza que o Athletico tem grandes chances de superar essa dificuldade, que nem é tão grande assim, e garantir a classificação”, conclui.
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