*Post originalmente publicado em 6 de fevereiro de 2015 e atualizado nesta terça-feira, após o acidente com a aeronave que transportava a equipe da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana, em Medelín, na Colômbia.
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Nesta semana um dos mistérios da aviação mundial foi desvendado. O avião que levava jogadores do time chileno de futebol Green Cross foi encontrado depois de quase 54 anos, na Cordilheira dos Andes. No acidente, oito jogadores da equipe morreram.
O Green Cross não foi o único clube a ser marcado por uma tragédia aérea. O blog Aviões em Foco fez uma lista com nove acidentes que vitimaram atletas de times e seleções ao redor do mundo. Confira:
4/5/1949 – Torino
O avião Fiat G.212 da Avio Linee Italiane retornava de Lisboa para Turim após um amistoso do Torino contra o Benfica. O acidente ocorreu durante a aproximação e a aeronave se chocou contra a Basilica de Superga. Ao todo, 31 pessoas morreram, sendo 18 jogadores e cinco membros da comissão técnica. Na época, o Torino liderava o Campeonato Italiano a quatro rodadas para o fim e seria o campeão.
6/2/1958 – Manchester United
O ‘Desastre de Munique’ ocorreu quando o avião Airspeed AS-57 Ambassador da British European Airways tentava decolar do aeroporto de Munique para Manchester. Ao todo, 44 pessoas estavam a bordo e 20 morreram. Entre eles, oito jogadores do Manchester United, que voltavam da Iugoslávia após jogo contra o Estrela Vermelha pela Copa da Europa.
16/7/1960 – Seleção olímpica da Dinamarca
Após a decolagem do aeroporto de Copenhague, o avião De Havilland Dragon Rapide fretada pela Associação Dinamarquesa de Futebol caiu sobre Oresund. Somente o piloto sobreviveu e oito pessoas morreram, todos jogadores da seleção olímpica que se dirigia para a disputada dos Jogos na Itália.
3/4/1961 – Green Cross
O time chileno do Green Cross voltava de um jogo contra o Provincial Osorno, em Osorno, pela copa do Brasil, quando o Douglas DC-3 da LAN se chocou contra a Cordilheira dos Andes no caminho para Santiago. No acidente, 24 pessoas morreram, sendo oito jogadores, o técnico e o fisioterapeuta. O local do desastre só foi descoberto em 2015.
26/9/1969 – The Strongest
Durante o retorno da delegação do The Strongest de Santa Cruz de La Sierra para La Paz, na Bolívia, o Douglas DC-6 do Lloyd Aéreo Boliviano desapareceu. Só foi encontrado no dia seguinte na região de Viloco. Todas as 74 pessoas a bordo morreram. Entre elas, 16 jogadores do clube boliviano e integrantes da comissão técnica.
11/8/1979 – Pakhtakor Tashkent
O avião Tupolev Tu-134 da Aeroflot levava a equipe uzbeque do Pakhtakor Tashkent para Minsk, onde enfrentaria o Dinamo Minsk. Enquanto sobrevoava a Ucrânia, a aeronave chocou-se com outro Tupolev Tu-134 da Aeroflot. Todas as 178 pessoas a bordo dos dois aviões morreram, incluindo 14 jogadores e três membros da comissão técnica.
8/12/1987 – Alianza Lima
O Fokker F27 da Servicio Aeronaval de La Marina del Peru (vôo fretado) voltava de Pucallpa para Lima e durante a aproximação para o aeroporto Jorge Chávez caiu no Oceano Pacífico. Somente o piloto sobreviveu e 43 pessoas morreram. Entre elas 16 jogadores do Alianza Lima e todo o staff da equipe.
7/6/1989 – Colorful 11
Um grupo de jogadores descendentes de surinameses que atuavam da Holanda formaram um time, o Colorful 11, para participar de um amistoso no Suriname contra o SV Robinhood. O DC-8 da Surinam Airways fazia a rota desde Amsterdam e caiu durante a aproximação para o aeroporto de Paramaribo. Dos 178 a bordo, 11 sobreviveram, incluindo três jogadores. No entanto, 15 outros morreram. Alguns atletas não conseguiram autorização dos clubes para a viagem e escaparam, como Ruud Gullit e Frank Rijkaard.
27/4/1993 – Seleção da Zâmbia
O avião De Havilland DHC-5D da Força Aérea da Zâmbia levava a seleção do país para um jogo das Eliminatórias para a Copa de 1994 contra o Senegal, em Dakar. A aeronave, entretanto, caiu na costa do Gabão. Todos as 30 pessoas a bordo morreram, entre eles 18 jogadores de Zâmbia e membros da comissão técnica.
29/11/2016 – Time da Chapecoense
A equipe catarinense viajava para Medelín para a disputa da final da Copa Sul-Americana, onde enfrentaria o Atlético Nacional. A aeronave, um BAe 146, transportava 81 pessoas. Delas, 76 morreram. Três jogadores sobreviveram.
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Por muito pouco o time do Corinthians não entra para a lista acima. Em 1 de maio de 1996, a equipe que havia vencido o Espoli por 3 a 1 pela Libertadores, voltava para o Brasil. O Boeing 727 da Fly não conseguiu decolar do aeroporto de Quito e se chocou contra o muro no limite do campo. O trem de pouso e a asa direita pegaram fogo. Todos a bordo saíram às pressas. Entre os 90 passageiros, alguns saíram feridos, como o meia Tupãzinho com queimadura na perna esquerda, além do goleiro Nei e do zagueiro Alexandre Lopes.
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