Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Blog da Vida faz questão de homenagear a coragem de algumas mulheres que fazem ou fizeram toda a diferença na luta pela proteção da vida desde a concepção até a morte natural. Diferentemente de certas correntes do feminismo, elas não se esqueceram de reivindicar o direito de viver das meninas que ainda estão no ventre de suas mães.
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Alveda King vem de uma família de líderes engajados em causas sociais. Ela é filha do reverendo Alfred Daniel Williams King, um reconhecido ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos, e sobrinha de Martin Luther King Júnior, o mais famoso dos King, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1964 e morreu assassinado por denunciar o preconceito racial nos Estados Unidos.
Quando jovem, chegou a fazer dois abortos, conheceu de perto o drama de uma gravidez na adolescência e a força das propagandas de incentivo para que garotas pobres e negras abortem. A experiência a ajudou a definir o foco de sua luta. Hoje ela é considerada uma das personalidades pró-vida mais influentes dos Estados Unidos e seus discursos relacionam constantemente as semelhanças entre os argumentos levantados para a justificação do aborto com os que eram usados na defesa da escravidão.
Em maio de 2012, no VI Congresso Mundial das Familias, em Madri, Alveda disse:
“A cultura da morte baseia-se nas mesmas mentiras que sustentavam a segregação racial e a discriminação nos Estados Unidos, levando a valorizar algumas vidas e a desprezar os outras. Sustentava-se a opressão e violência racial, indicando que alguns eram menos humanos do que outros, dependendo de sua cor, e esta violência justificava linchamentos, espancamentos, expulsão pelos cães … eu mesma fui testemunho disso; hoje são outros mártires violentados e oprimidos, mas a justificação é a mesma mentira de que uns seres humanos são superiores a outros.”
Em 2006, numa entrevista que concedeu à agência de notícias Zenit, Alveda disse que dos 45 milhões de abortos estimados nos Estados Unidos, realizados desde 1973, aproximadamente 15 milhões ocorreram em famílias afro-americanas.
Segundo ela, nas comunidades carentes de maioria negra as redes de clínicas abortistas, como a Planned Parenthood, impõe o aborto como “agenda prioritária”.
Atualmente Alveda dirige um dos setores da organização Priests For Life e é presidente da Fundação King for America.
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