Quinta-feira, antevéspera da abertura do PR-14 e dia do quarto capítulo da minissérie produzida pelo Bola no Corpo sobre a competição. Hoje é dia do Paraná. Cinco jogadores do Tricolor que precisam tratar o Estadual como Copa do Mundo. Ou melhor, não são exatamente cinco, como indica o título e vocês vão entender no texto. Outra diferença do Paraná em relação à dupla Atletiba é o elenco usado no campeonato. Nada de molecada. É o time principal, com jogador que tem muita história no clube. Nem por isso haverá menos biografias em jogo na Vila Capanema do que no CT do Caju ou no CT da Graciosa. Vem comigo!
Marcos
Fui uma das muitas vozes a pedir Marcos como titular do gol paranista em 2013. Toninho Cecílio e depois Dado Cavalcanti mantiveram Luís Carlos como camisa 1 até quase o fim do ano. Agora, Marcos começa como titular e terá uma boa sombra, João Ricardo, como estímulo a jogar sempre em alto nível.
Alex Alves
Revelação paranista em 2012, Alex Alves perdeu espaço em 2013. A predileção de Dado Cavalcanti por zagueiros altos transformou Alex em reserva de Brinner e Anderson. A condição de titular no Paranaense permitirá ao jogador recuperar o tempo perdido ano passado.
Luisinho
A situação é similar à de Alex Alves, embora mais dramática. Luisinho enfileirou várias rodadas da Série B sem nem sequer aparecer no banco. Fechou o ano com uma grande atuação contra o Guaratinguetá, mas ainda é pouco para retomar a certeza de que Luisinho será uma realidade. Aí está o Paranaense para começar a dissipar essa dúvida.
Keno e Danillo Galvão
Junto a dupla do Águia de Marabá como um símbolo do pacote de reforços contratados pelo Paraná. São apostas pinçadas em mercados periféricos, que vem a baixo custo e com um risco considerável de obrigar o Tricolor a montar um time novo para a Série B. Para estes jogadores, o Estadual será uma Copa do Mundo.
Henrique
Henrique tem tudo para se tornar mais um daqueles enormes talentos que não viraram grandes jogadores. Sua carreira até o momento induz essa conclusão. O lateral não decolou no Paraná – e quando isso poderia acontecer, ano passado, ele se machucou – nem sequer jogou no Coritiba. O Estadual pode ser sua última chance de decolar.
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Se você chegou agora e não entendeu lhufas de microssérie do Bola no Corpo, vou te dar uma moralzinha. Disfarça e clica no que você perdeu para se atualizar.
E amanhã, no arremate, cinco bons nomes dos times do interior.