A investigação das notas de ressarcimento de Alfredo Kaefer (PP-PR) veio a público de maneira inusitada, na semana passada, quando o colega de bancada, Fernando Giacobo (PR-PR) partiu para cima dele em plenário.
Segundo o repórter do Globo que assistiu à cena, Giacobo chegou correndo, dedo em riste, mandando Kaefer para lugares inadequados e dizendo que ia expor “as notas frias” de sua excelência.
Integrante da Mesa Diretora da Câmara, Giacobo é de fato responsável por averiguar denúncias do gênero contra colegas. O blog mandou perguntas para Kaefer sobre o episódio. Confira as respostas.
Como foi a discussão com o Giacobo no plenário?
Chegou com dedo em riste com os impropérios desferidos como retratado pelo jornalista do O Globo que presenciou o fato.
Como é a sua relação com ele?
Sem nenhum grande problema.
Ele diz que está sendo pressionado para investigar “notas frias” suas. O que o senhor diz sobre isso?
Foi o que ele alegou. Dizendo que o havia retalhado. Não tem nada de notas frias. Coloco meus reembolso de notas a disposição de auditoria. Na verdade ele ficou muito nervoso pela matéria de O Paraná, mas que apenas retratou a notícia do dia anterior do Estadão. A um colega ele disse que O Paraná repercute no Paraná e Estadão não. Mas chamou o jornal de pasquim.
Que medidas o sr. pretende tomar agora?
Estou examinando o tipo de representação.
Até que ponto isso tudo tem a ver com vocês disputarem o eleitorado de Cascavel?
Pode ser que ele se preocupe muito com o que o Estadão produziu e O Paraná retratou.
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