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Após tumultos, liminar permite que shopping Palladium barre jovens

Depois do tumulto que levou ao fechamento de lojas e à detenção de jovens dentro do shopping no último fim de semana, o Palladium conseguiu uma liminar judicial que permite que pessoas sejam barradas na entrada. A liminar foi concedida pelo juiz Paulo Bezerril Tourinho, de Curitiba, e tem validade imediata.

A decisão foi solicitada em função do temor de novos confrontos dentro do shopping ou no entorno. Segundo o site G1, a permissão é para que o shopping barre a entrada de menores de idade desacompanhados dos pais. O shopping também teria conseguido impedir a realização do evento “Vileiros de Curitiba”, marcado para a frente do Palladium neste domingo.

O blog tentou confirmar o teor da liminar com a assessoria do shopping, mas o Palladium apenas confirmou que conseguiu a decisão, informando que não vai se pronunciar por enquanto sobre o tema. Não se explica, por exemplo, se todos os menores serão barrados ou só os que o shopping achar prudente que não entrem no estabelecimento.

A necessidade de liminar existe porque, embora seja de propriedade privada, o shopping é um lugar público. Recentemente, o shopping já informou que havia barrado um jovem por afirmar que ele havia se envolvido em tumultos anteriormente.

O tumulto no fim de semana passada foi descrito por alguns como uma guerra de gangues, por outros como um arrastão. As imagens filmadas no local mostram jovens e seguranças se confrontando. Ninguém saiu ferido, mas lojistas e funcionários se assustaram com a situação. Muitas lojas parearam de atender e baixaram as portas. Nas redes sociais, funcionários e clientes reclamaram bastante da situação.

Na semana, o blog fez um texto comentando o ocorrido e mostrando que, na internet, muita gente pedia que os jovens, especial mente os que vêm de bairros mais pobres, fossem barrados. Nesta sexta, com o anúncio da liminar, houve comemoração, com clientes dizendo que irão “voltar” ao shopping. No texto, a socióloga Simone Meucci, da UFPR, fala do risco de haver discriminação na decisão sobre quem pode ou não entrar no shopping.

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