O quase-ex-governador Beto Richa conseguiu emplacar pelo menos cinco dos seus prediletos no governo da sucessora, Cida Borghetti. Aparentemente, a permanência dos aliados fazia parte das negociações para que Richa renunciasse e deixasse a vice assumir.
A primeira-dama de Beto, Fernanda Richa, deve continuar na parte de assistência social – o que acaba com os rumores de que ela pudesse ser a vice na chapa de Cida.
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Deonilson Roldo, uma espécie de Rasputin de Beto, já renunciou a seus dois cargos, de chefe de Gabinete e secretário da Comunicação. A renúncia saiu nesta quinta em Diário Oficial. Assumirá uma diretoria da Copel.
Sem pasta
Outros três nomes já têm permanência garantida, mas ainda não vazaram seus postos. Ezequias Moreira, o homem da sogra-fantasma, está contemplado com uma boquinha. O mesmo vale para dois ex-coordenadores de campanha do PSDB acusados em operações recentes de terem recebido doações ilegais: Fernando Ghignone e Juraci Barbosa.
Juraci é tido como desafeto pessoal de Ricardo Barros, mas o ministro precisou engoli-lo para que a mulher pudesse ser governadora.
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