A maior parte dos vereadores que votaram nesta segunda-feira pela suspensão dos planos de carreira do funcionalismo de Curitiba tinha votado pela sua criação no mandato passado. Dos 26 vereadores que votaram pela suspensão agora, 16 tinham sido favoráveis ao estabelecimento do plano de carreira dos funcionários em 2014, na gestão de Gustavo Fruet.
A gestão de Rafael Greca diz que os planos de carreiras custariam R$ 250 milhões e que não há dinheiro para pagar tudo o que está incluído. Por isso a ideia é fazer um congelamento agora e reavaliar conforme o resultado da economia.
Vereadores que votaram contra a suspensão dos planos reclamaram dos colegas, dizendo que eles estavam sendo incoerentes com seu voto do mandato anterior. Os vereadores que mudaram de voto, no entanto, afirmam que não sabiam da real situação financeira do caixa municipal.
Agora a dúvida é se a “suspensão” será um dia levantada ou se será sempre prolongada, transformando-se na verdade numa anulação dos planos de carreira. Veja quem votou pela criação do plano de carreira dos professores há três anos e agora votou pela sua suspensão:
Beto Moraes (PSDB)
Bruno Pessuti (PSD)
Colpani (PSB)
Cristiano Santos (PV)
Dona Lourdes (PSB)
Geovane Fernandes (PTB)
Helio Wirbiski (PPS)
Julieta Reis (DEM)
Mauro Ignácio (PSB)
Paulo Rink (PR)
Pier Petruzziello (PP)
Rogerio Campos (PSC)
Sabino Picolo (DEM)
Serginho do Posto (PSDB)
Tico Kuzma (Pros)
Toninho da Farmácia (PDT)
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