A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa rejeitou nesta terça-feira a emenda da oposição que tenta conceder reajuste imediato de 8,17% para o funcionalismo público do estado. A votação de 8 a 4 a favor do governo, que pretende parcelar o reajuste. Os votos contrários foram de Péricles de Mello (PT), Pastor Gilson de Souza (PSC), Cláudia Pereira (PSC) e Pastor Édson Praczyk (PRB).
Agora, a oposição pretende recorrer ao plenário da decisão. É muito difícil que consiga qualquer resultado, até porque a emenda é visivelmente inconstitucional. O Legislativo não tem permissão para criar qualquer custo para o Executivo.
A oposição sabe disso, e o que pretende com a emenda é causar problemas para o governo. Principalmente, fazendo com que deputados que, em outra situação, votariam a favor do governo, se sintam constrangidos de ficar ao lado de uma proposta que não é a que dá maior reajuste aos funcionários.
Por isso, a preocupação do governo não é com a emenda ser aprovada, mas com a possibilidade de ela derrubar o projeto como um todo.
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