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Como Ducci, Fruet e Greca contribuíram para o pé-de-meia de uma empresa de lixo

Há coisas em Curitiba que são cíclicas, como a volta das mesmas famílias ao poder, os times de futebol caírem para a segundona e a cidade fazer um contrato emergencial porque não sabe mais onde botar seu lixo.

Desde 2010 Curitiba não tem mais aterro próprio. A Caximba fechou depois de anos de enrolação para encontrar um substituto. Na época de Luciano Ducci, a prefeitura fez um contrato emergencial com aterros particulares e começou uma licitação para encontrar a solução permanente.

A ideia era vistosa: uma usina de reciclagem. Mas deu em nada. Os perdedores da licitação emperraram a concorrência na Justiça e Ducci terminou o mandato sem conseguir resolver o problema.

A “prefs” de Gustavo Fruet achou que estava tudo errado. Em 2013, depois de quase dois anos de mais enrolação, cancelou-se o edital de Ducci. A todas essas, o edital com a Estre ia sendo renovado. E a empresa ganhando seus milhõezinhos com o lixo dos curitibanos.

De novo, uma ideia de encher os olhos. Um edital elogiado internacionalmente, uma maravilha. Que, claro, não saiu do papel. E quem diria? Agora Rafael Greca assume e diz que estava tudo errado. E manda cancelar o plano de Fruet.

O novo prefeito diz que vai fazer adivinhe o quê? Um contrato emergencial com a iniciativa privada (leia-se Estre) e um edital maravilhoso que resolverá o problema definitivamente daqui a alguns meses.

Muda o prefeito, os problemas seguem intocados. E a Estre segue fazendo seu pé-de-meia. E que belo de pé-de-meia, senhoras e senhores.

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