Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo

Como fica a disputa pela prefeitura de Curitiba? Veja nomes mais cotados

A eleição paranaense deu nova forma ao quadro de forças local. E, como sempre, serviu de preparativo para o próximo cenário eleitoral. Daqui a dois anos, a eleição mais importante no estado será para a prefeitura da capital.

Vários candidatos já se anunciam. O blog fez uma lista dos nomes e tenta ver como cada um saiu depois do último dia 7 de outubro: quem ficou fortalecido e quem parece estar perdendo impulso.

Rafael Greca
Como atual prefeito, é o nome mais óbvio para 2020. Tentará a reeleição numa situação diferente: se antes era pedra, agora vira vidraça. Perdeu seu grande padrinho político de 2016 com a prisão e a derrocada eleitoral de Beto Richa (PSDB). Terá de montar um grupo próprio ou se aproximar de Ratinho Jr. (PSD), coisa que já começou a fazer no dia da eleição, ao telefonar para o vencedor e prometer parceria. Por outro lado, se livrou da possibilidade do clã Richa querer lhe roubar a vaga com um candidato parente do ex-governador.

Gustavo Fruet
O ex-prefeito jamais engoliu a derrota para Greca e nunca escondeu que quer voltar à prefeitura. Deu o primeiro passo ao conseguir uma vitória eleitoral, se elegendo deputado – embora com uma votação mais magra do que se poderia esperar. Seu partido não é grande e ele precisaria de uma coligação. Perdeu também com a saída de cena de Osmar Dias (PDT), que seria uma mão na roda como governador. Por outro lado, terá vida mais fácil por deixar de ser o alvo e poder criticar a gestão com firmeza.

Fernando Francischini
É a grande novidade já previsível. Os mais de 400 mil votos para deputado, somados ao desempenho absurdo de Jair Bolsonaro (PSL) colocam o delegado em situação tremendamente favorável para disputar a prefeitura. É de se ver se a onda da extrema-direita perdura até lá. Caso Bolsonaro seja eleito, as chances eleitorais de Francischini estarão diretamente atreladas ao desempenho econômico do país.

Ney Leprevost
Segundo lugar na eleição de 2016, Leprevost já se diz candidato à prefeitura. Fez boa votação para deputado federal e ganhou muito com a eleição de seu correligionário Ratinho para o governo do estado. Ratinho será assediado por outros candidatos, como Greca e Francischini. A dúvida é se a lealdade entre os dois permanece.

Requião Filho
Na eleição de 2016, o filho do senador teve desempenho pífio, atribuído em grande parte a uma campanha de tevê equivocada. Sua votação surpreendente para deputado, com mais de 80 mil votos, pode colocá-lo de novo no jogo, até pela falta de outras opções fortes no MDB local. Mas seu pai perdeu força ao não ser reeleito senador, o que pode complicar a situação.

Christiane Yared
A deputada não esconde que pretende entrar no jogo pela prefeitura. Mas saiu enfraquecida do atual processo. Tentou ser candidata ao Senado – não conseguiu. Anunciou em seguida que pretendia voltar a ser a mais votada do estado – e embora tenha sido eleita com muitos votos, passou longe disso. No entanto, ainda tem grande apoio popular e não é carta fora do baralho.

Oriovisto Guimarães
O fundador do Positivo surpreendeu com sua eleição para o Senado, com uma votação gigantesca. Seu nome está circulando como nunca e ele tem a vantagem de não ter sido vidraça jamais. Nunca disse que poderia ser candidato, mas é fácil perceber que está no jogo.

Fernanda Richa
A ex-primeira-dama queria ser prefeita a todo custo. Tinha grandes chances, assim como seu filho, Marcello. No entanto, a tucana agora está completamente fora da disputa.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.