Compromisso de Fernanda Richa na China se resumia a uma única visita

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O governo do estado afirma que a primeira-dama Fernanda Richa participa da comitiva que foi a China, Rússia e França como secretária de Estado. A pasta dela cuida de trabalho, emprego e desenvolvimento social. E desde o primeiro dia se disse que ela iria em função de um evento ligado à área de assistência social.

Nesta quarta, o governo liberou em seu site fotos de Fernanda no evento. Trata-se de uma visita a uma central de atendimento a crianças com deficiência. Fernanda foi conhecer o local, em Hefei. A Agência de Notícias do governo do estado afirma que a visita poderá ser útil para que o Paraná crie algo semelhante.

No entanto, segundo dados oficiais, a visita de Fernanda custou R$ 38 mil ao erário, incluindo uma passagem de dois dias por Paris sem agenda oficial em um hotel cinco estrelas. Num momento em que o estado pediu a todos os contribuintes que pagasse mais impostos e apertassem os cintos, fica difícil justificar gastos do gênero. Ainda mais numa época em que o Skype permitiria uma conversa gratuita com qualquer parte do mundo.

Claro que conhecer novas experiências é bom e que o atendimento a crianças com deficientes é fundamental. O que se questiona é apenas a necessidade de atravessar o mundo com passagens de avião e acomodações cinco estrelas para conhecer um lugar na China.

A versão do líder do governo na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), é de que Fernanda foi como primeira-dama, como parte do protocolo. Nos dois casos, parece não haver muito sentido para o gasto extra. E, para os contribuintes, como fica claro ,em qualquer área de comentários sobre o tema em jornais e redes sociais, a impressão que fica não é nada boa.

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