Depois de três mandatos pelo PT, o deputado federal Assis do Couto mudou de partido. Foi para o Partido da Mulher Brasileira (PMB). Na entrevista abaixo ele explica os motivos de sua decisão.
Por que sair do PT?
Eu saí do PT não é pela crise de agora, essa crise que se aprofundou nos últimos meses. Minha situação vem se empurrando para frente faz doze anos, desde meu primeiro mandato. Meu grupo não tinha hegemonia no partido e isso me custava muito caro. Eu não tinha poder de decisão. Foi se criando no PT uma hegemonia em torno de um certo grupo. E eu esperava uma oportunidade para sair.
Por que o PMB?
O PMB surgiu como uma oportunidade de sair sem o desgaste jurídico. Não foi por uma escolha ideológica. O partido tem um grupo bom. Mas se fosse por ideologia teria ido para o PDT. Ainda agora não descarto ir para o PDT. Mas o PMB foi uma oportunidade por não ter o problema de questionamento do mandato.
O partido surgiu como uma conveniência. Mas o sr. diria que há um programa? Que o sr. está afinado com as propostas?
Estou conhecendo o partido melhor agora. Tem um bom propósito, a causa é interessante. A causa da participação das mulheres. E acho que o partido tende a se fortalecer com vereadores e vereadores em 2016.
O sr. diria que o partido é feminista?
Não, mais as questões de cidadania. Mas não das bandeiras radicais do feminismo brasileiro e mundial. Não sou contra o feminismo, mas não é algo que me motiva, não são bandeiras que me atraem, como o aborto, por exemplo. Quero tratar sim de direitos, direito de participação, direito à saúde.
A saída do PT muda seu voto no processo de impeachment?
Não, esse processo de impeachment não tem fundamento jurídico. voto contra.
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