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Dia D da eleição paranaense se aproxima. Veja como estão as negociações

O Dia D das eleições se aproxima rapidamente. Depois de meses de negociações e especulações, os partidos têm pouco mais de três semanas agora para anunciar formalmente quem lançarão para cada cargo – e, mais importante, quem fará coligação com quem.

Como sempre acontece, a disputa pelos cargos do Executivo é o centro a partir de onde o resto se organiza. No Paraná, há três candidaturas principais ao governo do estado. E é em torno desses nomes que se organizam as chapas para Senado, se decidem as vices e montam-se as chapas de deputados.

Veja como estão atualmente as negociações:

1- Cida Borghetti

A atual governadora é quem está com a montagem da chapa mais adiantada. O PP, seu partido, herdou boa parte da coligação que elegeu e reelegeu Beto Richa. Cida deve ter a seu lado PSDB, DEM, PTB e PSB, além de uma infinidade de partidos menores.

Seus dois candidatos ao Senado estão praticamente definidos: Beto Richa (PSDB) e Alex Canziani (PTB) já fazem campanha junto com Cida pelo interior. Só mesmo uma improvável ruptura entre Richa e Cida levaria a uma mudança.

A principal dúvida na chapa é a vice de Cida, que deve ser usada para atrair algum outro partido grande para a chapa – de preferência alguém que tenha votos em uma região diferente dos Barros. Pouco se especula ainda sobre nomes.

Tanto para deputado estadual quanto para federal, os partidos da coligação devem apresentar “chapões”. A expectativa é dominar cerca de 40% das vagas.

2- Ratinho Jr.

A candidatura de Ratinho atraiu vários partidos de médio porte. Além do PSD, a que ele está filiado, participam outras legendas como PSC e PR, e o PSL de Jair Bolsonaro está prestes a fechar negócio.

A vice de Ratinho anda disputadíssima. Os presidentes licenciados da Fiep, Edson Campagnolo, e da Fecomércio, Darci Piana, querem a vaga. Além deles, Marcel Micheletto, filho do falecido deputado Moacir Micheletto e ex-presidente da Associação dos Municípios do Paraná, é visto como nome forte. Há ainda Norberto Ortigara.

Para o Senado, um dos nomes deve ser Fernando Francischini. O outro está em aberto. Christiane Yared está louca para ocupar a vaga, mas seu partido, o PR, quer que ela seja candidata a deputada. Takayama seria uma segunda opção.

Para deputado, o grupo também deve ir de chapão, e fala em ocupar até 20 das 54 cadeiras da Assembleia Legislativa.

3- Osmar Dias

O ex-senador é quem tem a chapa mais crua por enquanto. Além do PDT, só partidos pequenos aderiram. A dúvida é se o PMDB entra ou não na coligação.

Para o Senado, a única certeza é o Professor Oriovisto Guimarães, do Podemos. A outra vaga, em tese, pode ficar com Roberto Requião, caso os dois lados cheguem finalmente a uma definição sobre a aliança. Caso contrário, outra opção seria o ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, do próprio PDT.

A vaga de vice é cobiçada pelo PMDB. Se o partido não entrar na coalizão, ainda não se sabe quem comporia com o ex-senador.

A principal dificuldade, porém, é a montagem de uma chapa competitiva para deputados federais.

4- Dr. Rosinha

O ex-deputado federal não admite pôr as coisas nesses termos, mas vai para o sacrifício para salvar o partido de um isolamento ainda maior. O PT deve, no máximo, ter coligação com o PCdoB. Fora isso, terá chapas puras ou quase isso para deputados. A candidata ao Senado deve ser Mirian Gonçalves, ex-prefeita de Curitiba. Além disso, o partido apoiará Roberto Requião.

Além dessas, deve haver outras candidaturas de menor peso ao governo, como a de Jorge Bernardi, pela Rede, e a de Luiz Romero Piva, pelo PSol.

Acompanhe todo o processo pela página especial de eleições da Gazeta do Povo.

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