Diário da política: o delegado está com tudo; Greca pede grana a Bolsonaro

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O homem forte
Não há dúvidas de que o político paranaense mais beneficiado com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) é o deputado Fernando Francischini (PSL). Além de correligionário, Francischini foi seu principal articulador e cabo eleitoral no estado. É quase uma espécie de alter ego local do presidente. Sai fortalecidíssimo para uma possível eleição para prefeito de Curitiba.

Não saiam
Aproveitando a máquina montada na Internet para a eleição presidencial, Francischini pedia após o final da apuração dos votos que as pessoas não saiam dos grupos de redes sociais. Segundo ele, apenas a “primeira batalha” foi vencida. Claro que isso poderá ser usado também daqui a dois anos.

Me dá um dinheiro aí
Rafael Greca (PMN), por sua vez, aproveitou a eleição para passar o chapéu. Disse que espera que Bolsonaro entenda que é preciso redistribuir os recursos, acabando com a penúria das cidades. “Tem que acabar com aquela historia que o Brasil inteiro dá e Brasilia tira. É preciso que os recursos dos impostos fiquem nas cidades, fiquem nos Estados, fiquem onde o Povo está”, escreveu.

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Irritado
Raríssimo político paranaense a ter declarado voto em Fernando Haddad (PT), Roberto Requião (MDB) seguia irritado no Twitter. “Presidente eleito se afastará dos nossos vizinhos do Mercosul, enfraquecerá o bloco, e pretende acabar com aposentadoria dos brasileiros. Parabéns se era isto que queriam votando nele”, disse.

Nem é comigo
Enquanto isso, Gustavo Fruet (PDT) segue mostrando que é mesmo do partido de Ciro Gomes (PDT). Fala nas suas redes sobre o tempo, posta músicas do CPM 22 e comenta livros. Nem parece que o país estava decidindo seu destino.

Barbárie
Sargento Fahur (PSL), deputado federal mais votado do Paraná, continua com sua campanha de extremismo. Diz agora que prender não basta. “Na cadeia, presos criam grupos e comandam crimes lá de dentro. Só resta mandá-los para um lugar de onde não se comanda mais nada: o cemitério.”

Ainda não funciona
Parabéns ao governo Cida Borghetti (PP) que vai se encerrar sem botar de novo no ar o Portal da Transparência. Sensacional desempenho que faz duvidar ou da competência ou da vontade de comunicar a verdade ao cidadão.