Ninguém estava prestando muita atenção na campanha para prefeito de Curitiba.Todo mundo estava de olho em Olimpíada, impeachment, Fora Temer… E a disputa pela prefeitura, além de mais curta, estava passando abaixo do radar da população.
O clima, com isso, estava morno. Os candidatos andavam meramente cumprindo o protocolo. Mas agora, faltando duas semanas para o primeiro turno, finalmente a coisa começou a esquentar. E Rafael Greca parece, a essa altura, ser o alvo preferencial dos adversários.
No debate desta sexta, na Gazeta do Povo, o candidato Requião Filho passou boa parte do tempo criticando o ex-correligionário. No debate do Instituto Atuação, foi a vez de o vice de Fruet, Paulo Salamuni (PV), insinuar que Greca queria ser “imperador”.
O próprio Fruet saiu de seu papel tradicional de bom moço em um evento na UniCuritiba. Disse que “um candidato” estaria querendo trocar o nome dos CMEIs para creches. Logo, disse, “alguém” proporia trocar o nome da Ópera de Arame para “Gaiola das Loucas”. A piada, além de ruim, é de uma grosseria atípica.
Fruet também acusou indiretamente Greca de estar manipulando pesquisas. Entrou na Justiça para suspender a divulgação do novo levantamento do Ibope alegando que o instituto recebeu dinheiro da campanha de Greca.
Como se não bastasse, surgiu nas redes sociais um vídeo apócrifo chamando Greca de mentiroso. Finalmente, nas próximas duas semanas, a cidade parece que viverá um clima de eleição.
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