O grupo de Cida Borghetti (PP) sabe que o pedido jurídico para expulsar Beto Richa (PSDB) de sua chapa não faz o menor sentido. Isso do ponto de vista legal, claro. Politicamente, a ação tem lá sua razão de ser.
A legislação eleitoral é bem clara. Depois que o candidato tem seu nome aprovado em convenção e registra sua candidatura, só há três condições em que ele deixa de concorrer. A primeira é a morte. A segunda, se seu registro for indeferido. A terceira, se ele próprio decidir sair da corrida.
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Ninguém pode expulsar outro candidato de uma chapa. Nem Gilmar Mendes seria capaz de achar um pretexto para fazer isso. A lei, como diria Arnaldo César Coelho, é claríssima.
Cida e seu pessoal só foram à Justiça para dizer que fizeram tudo que podiam para se livrar de Beto. Que se o tucano continua na chapa é contra a vontade deles. Para tentar dizer que, assim como Ratinho Jr. (PSD), eles se livraram do constrangimento que Richa virou.
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Mas não há como. Beto tinha que renunciar até esta segunda. Não renunciou. Agora é candidato até o fim, mesmo sabendo que provavelmente não se elegerá e ainda atrapalhará a eleição de todos os seus amigos. E ninguém pode fazer nada quanto a isso.
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