Fernanda Richa (PSDB) deve deixar o governo Cida Borghetti (PP) já nos próximos dias. O movimento, justamente no momento em que os dois grupos políticos decidem se vão ou não juntos para a campanha eleitoral, é visto como quase incendiário.
Editado: A secretária negou nesta tarde sua saída. Veja aqui o post.
“Tem bombeiros que jogam água no incêndio. Tem outros que jogam gasolina”, resumiu um dos articuladores que segue favorável à união de todo o grupo político no primeiro turno.
Fernanda é responsável pela assistência social desde o início do governo do marido, Beto Richa (PSDB), em 2011. Na transição, foi uma das cinco pessoas de alto escalão que Cida aceitou manter, a pedido de Beto. Com a saída dela, porém, restará apenas mais um nome.
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Desde abril, quando Cida assumiu o governo, Deonilson Roldo, braço direito de Richa, foi demitido depois da divulgação de um áudio em que ele negociava uma licitação bilionário com um empreiteiro. Ezequias Rodrigues e Juraci Barbosa também deixaram seus cargos.
O último tucano no governo, Fernando Ghignone, também poderá sair a qualquer momento para cuidar da campanha do partido.
Fernanda, em tese, deverá dizer que sai para ajudar a campanha do filho mais velho, Marcello (PSDB), a deputado estadual. No entanto, sabe-se que o desgaste com Cida e Ricardo Barros (PP) foi o fator decisivo.
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