Em entrevista nesta terça ao Paraná TV, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), falou dos problemas de caixa do município e disse que, se fosse reajustar o IPTU para chegar aos valores que hoje seriam corretos, precisaria fazer um aumento de 35% a 40% em 2015. Mas adiantou que isso não vai ocorrer. “Não tem clima”, disse.
Fruet disse que o o grande problema não é a alíquota (a porcentagem cobrada sobre o valor do imóvel), mas a planta genérica (que determina o valor suposto de cada imóvel). “A planta genérica não é atualizada em Curitiba há dez anos. Isso não se recupera mais”, disse o prefeito. Segundo ele, essa defasagem fez com que Curitiba deixasse de arrecadar R$ 2 bilhões.
Segundo o prefeito, a política fiscal do município está sendo discutida. Mas Fruet não adiantou se haverá reajuste, muito menos o tamanho do que viria por aí.
Além disso, o prefeito seguiu reclamando da dívida deixada pelo antecessor, Luciano Ducci PSB). Segundo ele, foram R$ 500 milhões em dívida de curto prazo. “Estamos pagando R$ 5 milhões por mês. Até o fim do ano, se Deus quiser, vamos estar com R$ 200 milhões”, afirmou.