Silvio Barros. Foto de Fabio Dias/Gazeta do Povo.
O “supersecretário” Silvio Barros, que no começo do governo foi escolhido para acumular o Desenvolvimento Urbano e a Casa Civil, é cunhado de Cida Borghetti, irmão do deputado Ricardo Barros. Em tese, não há nepotismo ilegal, já que o STF permite a nomeação de parentes para primeiro escalão. Além disso, Silvio está com bens bloqueados pela Justiça em função de duas ações.
Salvo de julgamento criminal em primeira instância por Beto Richa, Ezequias, o homem da sogra-fantasma, que teve de devolver meio milhão de reais recebidos ilicitamente da Assembleia, manteve o cargo de secretário de Cerimonial. Também, foi nomeado para o Conselho Estadual de Trânsito.
Citado por delatores da Odebrecht, o ex-tesoureiro de campanhas de Beto Richa é acusado de receber dinheiro ilegalmente para caixa dois. Nega as acusações. Foi escolhido para a Secretaria de Administração.
Igualmente tesoureiro de campanhas de Beto Richa, o tucano também aparece nas delações da Odebrecht como supostamente tendo recebido dinheiro para caixa dois. Assim como Ghignone, nega as denúncias. Foi escolhido para o Planejamento.
O procurador-geral do Estado de Cida Borghetti foi escolhido fora dos quadros de carreira, o que é incomum. Logo se descobriu que foi sócio de Diego da Silva Campos, genro da governadora. E que trabalhou na defesa do irmão dela, Juliano Borghetti, envolvido da Operação Quadro Negro.
O deputado do PP, escolhido para a Casa Civil, já se livrou do problemaço que tinha: foi envolvido na Lava Jato e chegou a entrar na “Lista de Janot”. Porém, seu caso foi arquivado.