A prefeitura de Rafael Greca tem pouco tempo para conseguir se livrar da liminar que impede a licitação do lixo – e também das outras contestações que com certeza aparecerão em breve.
O contrato emergencial com a Cavo foi assinado em abril e termina em outubro. Ou seja, já no mês que vem. E se não houver vencedor da licitação até lá, será preciso renovar o contrato.
A única contestação até aqui é frágil, além de curiosa: foi feita por uma estudante de psicologia da Paraíba. E protesta por se dar logo de cara cinco anos para o vencedor, ao invés de um ano com renovação.
A prefeitura acredita que um ano não é o suficiente porque o vencedor terá muitos custos, e é impossível alguém apostar num contrato do gênero sem ter uma perspectiva de lucro de mais longo prazo.
Em tese, os envelopes serão abertos dia 26, o que daria tempo de fazer a substituição. Mas normalmente é em cima do laço que os concorrentes vão à Justiça.
A licitação é para escolher quem cuidará de varrição, coleta e transporte de lixo. O contrato de cinco anos vale R$ 1 bilhão. A licitação da destinação ainda nem tem edital.
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