Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, recebeu nesta segunda-feira uma comitiva de oito deputados federais do PSB. Convidado a disputar a Presidência da República pelo partido, não só se mostrou interessado como quis saber detalhes de como seria a campanha.
Visto desde o julgamento do mensalão como um possível presidenciável, Barbosa perguntou aos deputados sobre o tempo de tevê a que o partido tem direito; qual o dinheiro disponível no fundo partidário; e questionou sobre o posicionamento da legenda em vários temas polêmicos.
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Ouviu que o PSB aprova o casamento homoafetivo e acredita que a melhor política é manter a legislação do aborto como está – duas respostas que pareceram agradar ao ex-ministro, que se aposentou do STF em 2013. Progressista, Joaquim Barbosa exigiria uma aliança de centro-esquerda para se lançar.
“Dissemos a ele que vemos os outros candidatos como mais do mesmo, e que ele pode ser uma perspectiva diferente nessa eleição”, afirma o ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci, um dos oito membros da comitiva que foi ao escritório de Barbosa em São Paulo.
Ao final, não deu nenhuma resposta definitiva. Mas os deputados ouviram que, caso decida ser candidato a presidente, há 99% de chance de sair pelo PSB. Por enquanto, porém, continua seguindo a política de não se expor antes do tempo.
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