A saída de Paulo Martins do PSDB pode ser a ponta do iceberg: indica que políticos com um discurso mais à direita começam a fugir do partido. O que, em termos históricos, poderia significar uma reaproximação do PSDB com a época em que a sigla “social-democrata” fazia algum sentido.
Deputado (atualmente suplente) mais à direita da bancada tucana no Paraná, Martins decidiu que terá de abandonar o PSDB para 2018. Pode ir para o Patriota, apoiar Jair Bolsonaro. Mas no PSDB não fica. E por quê?
“Tenho que pensar no meu público, que jamais vai aceitar um discurso de centro-esquerda. E parece que é esse o caminho que o PSDB vai trilhar com o Geraldo Alckmin candidato a presidente”, diz Martins ao blog. Alckmin de centro-esquerda? Pois é. “Acho que ele vai tentar esse discurso”, arrisca o deputado.
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Eleito na trilha dos protestos de 2013, Martins é ligado ao MBL, que deverá apoiá-lo na eleição para federal. O movimento também deve ter candidatos a estadual (talvez algum, dos vereadores que elegeu no inteior). MAs deve ficar de fora da briga pelo governo do estado.
Nenhum dos candidatos representa a pauta do MBL.
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