Os motoristas e cobradores de ônibus fazem na próxima segunda-feira, às 20 horas, a primeira assembleia sobre a negociação salarial com os patrões. Será na Praça Rui Barbosa. Dessa assembleia pode depender o futuro das negociações, e das negociações depende o preço da passagem.
A prefeitura tem interesse em resolver a nova tarifa técnica o quanto antes – enquanto o preço continuar como está, os patrões já deram a entender que continuarão com problemas para pagar os salários. E, assim, certamente há riscos de novas greves dos trabalhadores. Mas a prefeitura só observa: quem negocia o salário são as empresas e os funcionários.
As negociações já começaram. Até aqui, os empresários apresentaram a seguinte proposta: reposição da inflação pelo INPC; bônus de R$ 380 em uma única parcela; e aumento de R$ 45 no vale-alimentação. O Sindimoc, que representa a categoria, rejeitou a proposta mesmo antes da assembleia. O sindicato não apresentou contraproposta e diz esperar novos números dos patrões.
A prefeitura, de sua parte, espera que o reajuste da categoria não seja acima da inflação. Só assim conseguiria manter a tarifa em torno de R$ 3,70, talvez chegando a R$ 3,80. Os empresários dizem que precisam de R$ 4 por passageiro.
Seja qual for o resultado das negociações, a tarifa deve aumentar já em fevereiro.
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