Dos 190 deputados federais que assinaram a CPI dos Delatores, que agora está passando a ser conhecida como CPI da Lava Jato, nove são paranaenses. E desses, depois da repercussão negativa da possível criação da CPI, dois anunciaram que estão retirando seu apoio.
A comissão inicialmente era vendida como um instrumento para apurar possíveis irregularidades nas delações firmadas por réus da Lava Jato. O que se dizia é que a ideia da bancada petista, principal interessada no instrumento, era apurar as denúncias de Tacla Durán, que fala em fraudes nas delações da Lava Jato.
No entanto, o jogo virou quando defensores da Lava Jato passaram a dizer que a CPI na verdade tinha como único objetivo macular a operação e tentar livrar quem foi pego por ela. Seria um modo de proteger corruptos e corruptores. Seja ou não verdade, o discurso pegou.
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Em tese, o regimento da Câmara não permite apagar assinaturas. Mas vários deputados dizem que retiraram seu apoio à criação da comissão. O presidente Rodrigo Maia até agora não deu a entender se instalará ou n~]ao a comissão Maia é citado nas planilhas da Odebrecht com o apelido de “Botafogo”.
Os deputados paranaenses que assinaram a CPI são Alfredo Kaefer, Assis do Couto, Ênio Verri, João Arruda, Osmar Seraglio, Ricardo Barros, Rubens Bueno, Toninho Wandscheer e Zeca Dirceu. Bueno e Wandscheer disseram que estão retirando suas assinaturas.
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