A visita de Osmar Dias ao presidente nacional do PSB vem atrasada. Todos os outros candidatos de alguma relevância no Paraná já tinham procurado Carlos Siqueira. Mas há uma diferença.
Ratinho e Cida foram falar com o partido apenas em busca de apoio. O PSB é um daqueles partidos que a população não sabe que existe mas que tem muito mais força política do que se imagina – tem bancada, tempo de tevê e dinheiro. Quem se importa com militância?
No caso de Osmar, a conversa é outra. O ex-senador já foi convidado mais de uma vez pelos deputados estaduais do partido para se transferir de legenda. Deixar de uma vez o PDT, onde talvez não possa apoiar o irmão Alvaro à Presidência.
Mas é claro que, embora Romanelli e Alexandre Cury mandem muito, são só caciques regionais. E sem a conversa com a cúpula nacional, nada anda.
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