O deputado Plauto Miró, um dos delatados na Operação Quadro Negro, deu nesta semana uma rara entrevista sobre o tema. Falando a uma rádio de Ponta Grossa, sua principal base eleitoral, negou qualquer participação no esquema criminosos que desviava dinheiro da construção de escolas públicas.
Na entrevista, concedida à Rádio T e à repórter Mareli Martins, Plauto diz que foi vítima de uma “malandragem”. Usou a mesma explicação que muitos políticos vêm dando ao aparecer em delações premiadas: a de que criminosos, quando pegos, precisam indicar o nome de alguém conhecido para conseguir a delação e obter benefícios.
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“Eu não tenho nada a ver com isso. Mas infelizmente somente o tempo é que vai mostrar isso. Não faço parte de malandragem, de quadrilha, de negócio. Acho que a minha história conta isso, mas só o tempo vai poder deixar claro isso que está sendo apontado e o fato de que estão tentando me envolver em uma situação”, disse o deputado.
Plauto foi acusado pelo dono da Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza, de receber R$ 600 mil em propina, em duas parcelas de R$ 300 mil.
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