A prisão de Eduardo Cunha, meses atrás, teria sido um bálsamo para o partido. Teria provavelmente impedido o impeachment de Dilma. Poderia significar a permanência no poder até 2018 – ou mais além.
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Hoje, prender Cunha chega a ser mais uma dor de cabeça para os petistas – porque a prisão de um inimigo declarado do partido (justamente o homem que causou a queda da presidente) tira muito do peso do discurso petita – o discurso segundo o qual a Lava Jato e Sergio Moro só prendem gente ligada ao PT.
Cunha era até ontem o exemplo máximo no discurso do petismo: como pode ele estar solto? Se está solto, é porque Moro não quer prendê-lo, já que os crimes são evidentes demais. Agora, isso fica mais difícil.
Quem diria: Lula pode ser quem mais lamente a prisão de Cunha. Até porque o próximo, pelop andar da carruagem, pode ser ele.
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