O prefeito Rafael Greca diz que vai até as últimas consequências para derrubar a liminar que o impede de terceirizar a gestão das UPAs de Curitiba. Agora, Greca, diz que vai até o Supremo Tribunal Federal se for o caso. E deixou claro que pretende terceirizar todas as dez unidades existentes em Curitiba.
“Eu vou até o Supremo pelo direito de servir Curitiba e os curitibanos. Essa gente [promotores] não pode governar. Eles têm que concorrer na eleição se quiserem governar. Que venham me desafiar na eleição”, disse o prefeito em entrevista à rádio CBN Curitiba.
Segundo o prefeito, uma UPA terceirizada custa R$ 800 mil a menos por mês. Como pretende terceirizar as dez UPAs3, a prefeitura economizaria R$ 8 milhões ao mês, ou quase R$ 100 milhões por ano.
“Ela [promotora] que me prenda se eu estiver errado. Mas por enquanto me deixe governar. O poder Judiciário é para corrigir desvios, mas antes de as coisas acontecerem eles não podem se meter”, afirmou o prefeito.
Contestações
Por enquanto, o que emperra o repasse das unidades de pronto-atendimento (prontos-socorros municipais espalhados pelos bairros de Curitiba) é uma decisão da Justiça Trabalhista. Mas a lei que permite a terceirização também é contestada em outras frentes.
Aprovado em apenas dez dias pela Câmara de Curitiba, o projeto que prevê a terceirização de unidades de saúde e creches públicas, parte do “ajuste” feito por Greca em seu primeiro ano de mandato, foi contestado por especialistas, promotores e pelo Ministério Público de Contas.
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