Osmar pode sair
As três pauladas que Osmar Dias (PDT) levou em 24 horas poderiam tê-lo deixado próximo da desistência. Há gente que conversou com Osmar ontem e que acha que ele poderia nem querer disputar o Senado como prêmio de consolação. Simplesmente pegaria a mala e voltaria para casa, irritado com tudo.
Em frente
Há ainda gente como Gustavo Fruet (PDT) que tenta convencer o candidato a manter a campanha na rua mesmo com uma tropa pequena a pouco tempo de tevê. Imaginam que teria todos os votos dos descontentes com Beto Richa (PSDB), mais do que suficientes para levá-lo ao segundo turno. E aí o jogo iguala.
Ruminando
A todas essas, Osmar segue em Curitiba, fechado em sua salinha comercial (o candidato ainda não tem comitê), ruminando sobre o que fazer. Não há agenda pública antes da convenção, marcada para o sábado.
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Decidido
Falando em Fruet, a derrocada da coligação do PDT acabou de vez com a história de que ele poderia ser candidato ao Senado. Agora é certeza que sai a deputado federal, na tentativa de fazer um caminhão de votos e sair fortalecido na sua disputa contra Rafel Greca (PMN), já agendada para 2020.
Padovani
Beto Richa (PSDB) anunciou seu primeiro suplente na corrida ao Senado. É Nelson Padovani (PSDB), que saiu do grupo de Ratinho Jr. (PSD), atualmente é suplente de deputado federal. Da região de Cascavel, Padovani é empresário e declarou, em 2014, um patrimônio de R$ 15 milhões. Pode dar uma ajudinha financeira na campanha. A vaga de segundo suplente segue em aberto.
Tudo aberto
Enquanto isso, Alex Canziani (PTB), não definiu nenhum de seus dois suplentes. Deixou tudo em aberto para esse finzinho de negociações com os demais partidos.
Interventor
Roberto Requião (MDB) contou às rádios aquela que ele diz ser a “real história” de sua falecida coligação com o PDT. A história começa, segundo ele, com a tentativa de expulsão dele do partido. Osmar Dias teria procurado o ex-colega de Senado dizendo que Romero Jucá (MDB-RR) queria colocá-lo de “interventor” no MDB paranaense depois de Requião votar contra o impeachment de Dilma (PT) e fazer oposição a Temer (MDB). Estranho…
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Herdeiros
Os filhos de Beto Richa e Ricardo Barros (PP) vivem situações eleitorais bem diferentes. Marcello Richa (PSDB) e Maria Victoria (PP) tentam vaga na Assembleia Legislativa. Ele, com o pai ficando isolado, corre o risco de não se eleger. Ela, com a mãe governadora e o pai dando as cartas, deve ampliar bastante sua votação de 2014.
Mais um
Falando em filhos: Rodrigo Reis teve sua candidatura ao Senado homologada pelo pequeno PRTB. Ele é filho da vereadora Julieta Reis (DEM).
Regressiva
Faltam 3 dias para o fim das convenções.
Faltam 66 dias para o primeiro turno da eleição.
Faltam 152 dias para o fim dos governos de Michel Temer e Cida Borghetti.