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Vereadora diz que depósito de R$ 5 mil na sua conta foi feito “voluntariamente” por funcionária

Vereadora Katia Dittrich. Foto: Chico Camargo/CMC. (Foto: )

Colaborou João Frey:

A vereadora Katia Dittrich afirma em sua defesa no processo a que está respondendo na Câmara de Curitiba que jamais obrigou alguém a repassar dinheiro para ela. Segundo a defesa, que será analisada pela comissão processante nesta sexta-feira, os depósitos foram ou voluntários ou feitos como “armadilha” para a vereadora

Dittrich, que está no primeiro mandato, pelo Solidariedade, foi denunciada à Câmara por vários servidores de seu gabinete. Eles dizem que a vereadora os obrigava a dar parte do dinheiro que recebiam de salário, sob pena de perderem os cargos comissionados. Os servidores chegaram a apresentar comprovantes de depósitos de até R$ 5 mil.

Na defesa, Katia, que se elegeu com o codinome “Katia dos Animais de Rua”, diz que o depósito de R$ 5 mil foi feito voluntariamente por uma servidora, que era sua amiga. O marido de Katia precisava de uma cirurgia e, com isso, a vereadora não teria como manter seus atendimentos aos animais de rua, com compra de rações e medicamentos.

Um outro depósito de R$ 1 mil, comprovado na denúncia, teria sido feito como devolução de um empréstimo, segundo a vereadora. O servidor teria pedido o dinheiro para ajudar a mãe e, ao devolver o recurso, fez de maneira a parecer comprometedor para Katia.

A vereadora jura não haver irregularidade. Seus advogados afirmam que o problema acontece porque ela é “nova” na política e que isso “incomoda” outras pessoas.

O caso da vereadora será relatado por Cristiano Santos na Comissão Processante às 15 horas. Em última instância, Katia pode perder o mandato. Se a comissão decidir pelo arquivamento, o caso precisa ser levado ao plenário. Caso contrário, começam a ser ouvidas as testemunhas.

Além dela, outros quatro vereadores de Curitiba enfrentam denúncias relativas a supostas irregularidades no atual mandato: Thiago Ferro (PSDB), Osias Morais (PRB), Geovane Fernandes (PTB) e Rogério Campos (PSC).

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