House of Cards, primeira produção original do Netflix, conta a história de Frank Underwood (Kevin Spacey), um congressista que, ao perder o posto de secretário de estado, começa a criar artimanhas para conquistar o poder. Junto com sua esposa, Claire (Robin Wright), ele faz de tudo – TUDO MESMO – para derrubar seus adversários.
A série é baseada em uma adaptação do livro homônimo do autor inglês Michael Dobbs e é dirigida por David Fincher, responsável por filmes como “Seven” e “Clube da Luta”. A primeira temporada tem 13 capítulos e a segunda, já confirmada pela produção, será exibida no primeiro semestre de 2014. OK, Lucas, mas por qual motivo eu devo assisti-la? Você vai ver…
Emmy
House of Cards é a primeira série de internet a ganhar o “Oscar da televisão”. A produção levou o troféu de melhor direção dramática, elenco de série e direção de fotografia, além de ter sido indicada em outras categorias.
Tendência
Ao ganhar o prêmio, House of Cards não entra apenas no patamar de grandes produções, mas reforça uma tendência: a de televisão online. O Netflix, que exibe o programa, já chegou a marca de 30 milhões de assinantes só nos Estados Unidos, segundo comunicado da empresa divulgado em outubro. É mais do que os 28,8 milhões da HBO.
Aqui vale compartilhar mais uma informação para reforçar a tendência da televisão online. No dia do Emmy, o roteirista Vince Gilligan, criador da série Breaking Bad – vencedora na categoria de melhor série dramática – disse o seguinte: “O Netflix nos manteve no ar…Nossa série não iria durar nem após a segunda temporada se não fosse isso”.
A série Breaking Bad é do canal AMC, mas também foi exibida no Netflix.
A volta de Kevin Spacey para televisão
O último trabalho de Kevin Spacey na televisão foi em Wiseguy, seriado exibido entre 1987 e 1990 sobre um agente do FBI. Pode ser que House of Cards seja seu último papel na TV, já que ele prefere fazer cinema, segundo alguns veículos internacionais.
O retrato de um psicopata
Spacey, na pele de Frank Underwood, é calculista, manipulador, frio e capaz de usar qualquer pessoa para alcançar seu objetivo. Ele é o retrato de um psicopata. Como no mundo há 69 milhões de pessoas com a “doença”, sendo 5 milhões no Brasil (estatísticas da Revista Superinteressante), o personagem pode ser visto como o “referencial da psicopatia”.
Poder e imprensa
Os professores de jornalismo costumam dizer que o contato com a fonte, principalmente se for um político, deve ser profissional. A relação ente Frank Underwood e Zoe Barnes (Kate Mara), uma repórter ambiciosa que quer subir na carreira, exemplifica muito bem o perigo disso.
A foca – jargão que significa repórter novo – quer uma grande história. Ela consegue várias, mas em troca tem que transar com o congressista e acaba se transformando em uma “prostituta da informação” que, em vez de dinheiro, recebe furos de reportagem (spoiler).
Bom, você pode assistir ao seriado no Netflix (a mensalidade é R$ 16,90) ou comprar o box, que está sendo vendido no Submarino, por exemplo, por R$ 90. ^^
Até o próximo post!!
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