MOSCOU, RÚSSIA – Estamos na Rússia há menos de uma semana e já parece um mês. E com a inauguração da Copa do Mundo 2018, tudo ficou ainda mais intenso. Confesso ter sido uma satisfação ver a Rússia atropelar a Arábia Saudita. Até então, o país é receptivo e organizado. A alegria deles foi a de (quase) todos.
Para o leitor conhecer um pouco dos bastidores da cobertura, eu, Adriano e Jonathan estamos num apartamento próximo da região de Arbat e ao lado da estação de metrô Kievskaya. Aliás, até então circulamos por Moscou só pelo subterrâneo. Não foi preciso andar de Yandex, uma mistura deles de Uber com táxi.
Aos poucos vamos aprendendo a nos virar melhor na Rússia. Todo comerciante dispõe de uma calculadora sempre à mão para digitar e mostrar o preço para quem não manja o idioma. Fomos ao McDonalds e, depois de decifrar o cardápio, veio a informação: estava encerrado.
O fuso horário ainda é, e provavelmente será até o fim, um desafio a ser enfrentado. Como estamos seis horas à frente do Brasil, acabamos trabalhando até bem mais tarde, afinal, a vida continua rolando por aí. E quando nós acordamos na Rússia, por volta das 7 horas, por aí vocês estão ainda invadindo a madrugada.
Já falei antes, não custa repetir: é assim mesmo, nada a reclamar. O Mundial está apenas começando, muita coisa por vir, e quanto mais, melhor. Enquanto isso, vamos descobrindo como é tudo diferente do Mundial no Brasil, exceto quando não há diferença nenhuma.
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