A preocupação com a segurança é sempre enorme em eventos de grande porte. Na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, não é diferente.
As checagens são inúmeras e as autoridades andam bem precavidas. Dia a dia, eu, o repórter André Pugliesi e o repórter fotográfico Jonathan Campos passamos por uma verdadeira ‘maratona de fiscalizações’.
Na entrada nos estádios, raio-x em todas as malas e uma passagem pelo detector de metais, além de uma revista pessoal da equipe de segurança. Já até pegamos o macete: faça a posição Cristo Redentor (braços abertos e palmas da mão viradas para frente).
Também sempre é preciso mostrar a tela do celular desbloqueada e ligar os laptops. Tudo para garantir que não são outros tipos de dispositivo ‘disfarçados’. Em um de nossos primeiros dias aqui na Rússia, trouxe um garrafa de água na mochila. Por que fiz isso? Primeiro, tive de tirar o rótulo, já que não era da marca de um dos patrocinadores do torneio. Depois, entreguei aos seguranças que já me olhavam torto. Abriram a garrafa e começaram a cheirá-la. Imagine se fosse vodka?
Aeroportos
Vou dar o exemplo do trajeto entre Moscou e Rostov, palco da estreia da seleção brasileira no Mundial, diante da Suíça. A primeira passagem por raio-x e detector de metais veio logo na entrada da estação de trem que nos levaria para o aeroporto Vnukovo.
Primeira parte superada com sucesso. Hora do aeroporto. E aí, não dá nem para pensar em chegar em cima da hora para pegar seu voo. Até sentarmos efetivamente na poltrona da aeronave, foram muitas etapas. O recomendável, mesmo nos voos internos, é chegar com 3 horas de antecedência.
Para começar, não dá nem para entrar no aeroporto sem passar novamente por raio-x e detector de metais. Na hora da ida para os portões de embarque, como é tradicional, a dobradinha se repete e vem acompanhada daquela revista pessoal.
Antes de efetivamente chegar ao portão de embarque, há uma verificação de passaporte, o que resulta em um carimbo de autorização na passagem. Agora sim, hora de voar.
Chegando em Rostov, ainda passamos por outro raio-x para sair do aeroporto. A máxima do “todo cuidado é pouco” está valendo mesmo aqui na Rússia.
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