Vinicius Lummertz, ministro do Turismo do Brasil e que está em Moscou para a Copa do Mundo, minimizou a repercussão dos casos de assédio de brasileiros na Rússia. Em entrevista para o portal UOL, ele argumentou que há uma grande intolerância no país hoje, potencializado pelas redes sociais.
“Não morreu ninguém, ninguém foi assassinado. Perante o mundo real, eu entendo o simbolismo, mas isso não representa nada estatisticamente”, argumentou.
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“Perdemos completamente a tolerância com a falha humana no Brasil. Nós estamos em uma era, no Brasil, em que agimos como se as pessoas fossem obrigadas todas a serem perfeitas e ninguém pudesse cometer erros”, acrescentou Lummertz para o portal.
Nessa mesma entrevista, o ministro do Turismo brasileiro argumentou que o país deveria estar mais preocupado com os números grandes de assassinatos e acidentes de trânsito no país. E lembrou que os casos de assédio são exceções diante de toda a torcida brasileira na Rússia.
“As pessoas tolas fazendo tolices e bobagens devem estar arrependidas, está tudo certo. Pessoas fazendo bobagens, mas são exceções, esse não é o comportamento do brasileiro. Nós temos que olhar o número sob uma ótica um pouco mais estatística. Tem 70 mil brasileiros aqui com comportamento absolutamente normal”, defendeu.
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