DIRETO DE SÃO PETERSBURGO, RÚSSIA – Responsável por mandar o Brasil de volta para casa, o trio Hazard, De Bruyne e Lukaku teve atuação apagada no duelo com a França, triunfo francês por 1 a 0. Estrelas da equipe, nenhum dos três conseguiu furar a defesa francesa e salvar o país da eliminação na semifinal, nesta terça-feira (10).
Autor de toda a jogada do segundo gol belga contra o Brasil, Lukaku atuou de forma diferente do que nas quartas, quando formou um trio ofensivo, atuando pela direita, com De Bruyne e Hazard. Jogou mais centralizado e acabou engolido pelos zagueiros Varane e Umtiti.
Ao longo dos 90 minutos, o atacante do Manchester United deu somente um chute contra o gol de Lloris. Trocou ainda 15 passes, ganhou apenas dois dos cinco duelos que travou e perdeu uma bola. Deixou o torneio com quatro gols marcados em seis partidas.
Autor do segundo gol ante o Brasil, o meia De Bruyne também não encontrou os espaços que teve no confronto com o time do técnico Tite. Posicionado de outra forma, mais pela direita, fez somente um arremate na semi com a França. Apelou para cruzamentos (7) e viradas de jogo (5).
Do trio, o meia-atacante Eden Hazard foi o mais participativo e eficiente. Circulou pelo mesmo lado do campo do jogo com o Brasil, o esquerdo, e distribuiu 48 passes, com índice de acerto de 96%. Deu um chute com perigo ainda no primeiro tempo, em bola que passou por cima da meta.
O baixo rendimento se explica pela defesa consistente da França, diferentemente do Brasil, que abriu o campo para os belgas jogarem. Após a abertura do placar, com Umtiti, logo aos seis minutos da etapa final, os franceses souberam criar um cinturão na frente da área e não sofreram pressão em momento algum.
“O jeito que a França se arrumou ficou muito difícil. A nossa intenção era vencer, há um vestiário muito triste. Nosso foco era ser campeão mundial. Meus jogadores estão muito frustrados, mas queremos finalizar com o jogo de terceiro lugar em alto nível”, comentou o técnico Roberto Martinez, da Bélgica.
