DIRETO DE MOSCOU, RÚSSIA – Griezmann não teve os holofotes do companheiro Mbappé na Copa do Mundo 2018, mas foi o jogador mais decisivo para o bicampeonato da França, conquistado neste domingo (15), após a vitória por 4 a 2 sobre a Croácia. Na decisão, ele marcou de pênalti, cobrou a falta que resultou no gol contra de Mandzukic e ainda participou do lance do gol de Pogba – o terceiro francês. Foi eleito o melhor jogador da partida pela Fifa.
O pé calibrado do jogador do Atlético de Madrid foi fundamental para o sucesso dos Blues na Rússia. Dos 14 gols da seleção na competição, 7 tiveram participação direta dele, seja com gols (foram 4 ao todo) ou assistências.
Ele cresceu ainda mais na fase mata-mata. Nas oitavas de final, contra a Argentina, fez um gol de pênalti. Nas quartas, diante do Uruguai, voltou a balançar a rede e deu a assistência para o gol de Varane. No confronto com a Bélgica, na semi, cobrou o escanteio para Umtiti marcar de cabeça.
A final em Moscou coroou de vez a trajetória dele na Copa e apaga a frustração da Euro-2016. No torneio disputado diante da torcida, há dois anos, Griezmann foi o artilheiro e eleito o melhor jogador da competição, porém não ficou com o título. Sucumbiu com a equipe na final perdida para Portugal.
Agora, o atacante voltará para casa com a taça.”Estamos muito felizes, orgulhosos. Quero ir logo comemorar com a nossa torcida lá na França”, diz o atacante que acaba de renovar contrato com o Atlético de Madrid até 2023.