O deputado federal pelo Paraná Osmar Serraglio (PMDB) quer ser a “zebra” na eleição do primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, amanhã (2).
Reservada ao PMDB, que tem a maior bancada do Legislativo, quase dez peemedebistas estavam de olho na vaga. Mas, ontem (31), a bancada se reuniu para definir um único candidato da legenda à cadeira.
Ficaram entre dois nomes: Lúcio Vieira Lima (BA), que é irmão de Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Temer; e José Priante (PA), que está amparado pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ex-líder da bancada do PMDB.
A bancada tem nova reunião marcada agora de manhã.
Mas nem todos os interessados na vaga desistiram de participar das eleições. E ao menos dois estão dispostos a se lançarem como “candidatos avulsos”, ou seja, sem o apoio formal do partido político: Osmar Serraglio (PR) e Fábio Ramalho (MG).
Em entrevista ao blog, Serraglio está otimista. Mesmo enfrentando “dois ministros, dois grupos que há anos se dividem no poder”, o paranaense aposta principalmente na força da bancada ruralista para atrair votos. Serraglio tem o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo e da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária.
“Duas correntes históricas do PMDB estão na disputa. Penso que é hora de inovar”, argumentou Serraglio em carta enviada aos correligionários.
O período à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), maior colegiado interno da Casa, também o beneficiaria. “São 130 membros na CCJ e fiz um bom trabalho por lá, pessoal gostou de mim”, comentou ele ao blog.
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