Já tem mais de um mês que o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) reassumiu o mandato na Câmara dos Deputados, depois da tumultuada passagem pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Mas, até agora, o parlamentar tem evitado os holofotes.
Não é visto pelos colegas no plenário, durante as sessões. Também não é visto pela imprensa, que ainda não conseguiu entrevistá-lo desde o seu retorno à Casa, exatamente em 1 de junho.
Serraglio não tem ido nem mesmo à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), principal colegiado da Casa, e presidido por ele no ano passado. Nos registros da Câmara dos Deputados, o nome do paranaense voltou a aparecer no painel de titulares da CCJ em 13 de junho. De lá para cá, o colegiado realizou dez reuniões. Em todas elas, Serraglio não estava presente.
Na próxima segunda-feira (10), a CCJ começa a analisar a denúncia contra o presidente Temer por crime de corrupção passiva. O líder da bancada do PMDB na Casa, Baleia Rossi (SP), estaria contando com o voto de Serraglio para derrubar a denúncia.
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