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Operação Integração, derivada da Lava Jato, foi deflagrada na última quinta-feira (22). Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Operação Integração, derivada da Lava Jato, foi deflagrada na última quinta-feira (22). Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo| Foto:

Investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), Gilson Beckert escreveu que o seu cargo de assessor técnico no Departamento de Estradas e Rodagem (DER), do governo do Paraná, o permitiria “ajudar os amigos”: “Propus ficar como assessor técnico do diretor-geral do DER (…). Acho que será melhor, terei mais espaço para trabalhar e ajudar meus amigos”.

A informação consta em um e-mail interceptado pelos investigadores, e no qual Gilson Beckert também explica que recusou o cargo de diretor-geral do DER, posto máximo do órgão, porque seria uma “bomba”. “Está com os serviços atrasados em um ano, tem 1200 km de projetos e obras para fazer até setembro do próximo ano, não é possível cumprir”, admitiu ele, na mensagem, que foi escrita para o seu filho, Paulo Beckert, em 8 de janeiro de 2013.

Gilson e Paulo aparecem na investigação da Operação Integração, derivada da Lava Jato e deflagrada na última quinta-feira (22), porque uma empresa ligada a eles, a PGB Engenharia, teria recebido, ilegalmente, dinheiro da concessionária Econorte.

Gilson Beckert teria ficado no DER entre janeiro de 2013 e junho de 2016. Depois disso, contudo, ele teria continuado prestando serviços ao DER por intermédio de uma empresa terceirizada chamada TECOM/DALCON.

O blog não conseguiu contato com a defesa de Gilson Beckert.

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