A dúvida em torno da duração da sessão de hoje (09) no Senado, onde se analisa se Dilma Rousseff irá ou não a julgamento no final do mês pela Casa, tem dominado os corredores da Casa. Aliados de Michel Temer tentam acelerar a sessão e encerrar logo o assunto. Já convenceram o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que conduz a sessão, a reduzir o tempo de intervalo – de uma hora para meia hora.
Eles também articulam redução no número de oradores. E nem todos os inscritos usariam os 10 minutos reservados para o discurso da tribuna. A ideia é terminar a sessão antes da meia-noite, sem necessidade de estendê-la até a manhã de quarta-feira (10), como inicialmente previsto. “Com Olimpíadas, ninguém está interessado nisso aqui”, disse reservadamente um parlamentar.
O próprio presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou a jornalistas que os senadores deveriam “gastar o verbo” na sessão de julgamento. Hoje, tanto aliados de Temer quanto de Dilma já calculam a derrota da petista no placar.
Mas o grupo pró-Dilma não concorda com a pressa e pretende usar o espaço no plenário para marcar posição. “Por que isso? Ninguém aqui é cinderela. Podemos ficar até depois da meia-noite, se for preciso”, reclamou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) a Lewandowski, conseguindo ao menos um intervalo de meia hora, e não de 20 minutos, como cogitou primeiro os parlamentares anti-Dilma.
Até as 18 horas, 21 senadores já tinham usado a tribuna. Cerca de outros 30 estão formalmente inscritos. Na sequência, ainda haverá manifestação da acusação e da defesa, antes da votação final, no painel eletrônico.
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