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Presidente Temer assina o termo de posse de Moreira Franco, semana passada. Foto: Beto Barata/PR
Presidente Temer assina o termo de posse de Moreira Franco, semana passada. Foto: Beto Barata/PR| Foto:
Presidente Temer assina o termo de posse de Moreira Franco, semana passada. Foto: Beto Barata/PR

Presidente Temer assina o termo de posse de Moreira Franco, semana passada. Foto: Beto Barata/PR

Ao reagir à decisão que barrou a nomeação de Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência da República, a líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PR), lembrou do caso envolvendo o ex-presidente Lula, no ano passado, quando o petista, em situação semelhante, também foi impedido de assumir a Casa Civil e ganhar foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ela, o presidente Temer agora “bebe de seu próprio veneno”.

“É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou!”, escreveu ela, em sua conta no Twitter.

Na semana passada, com a nomeação, Moreira Franco ganhou foro privilegiado no STF, apenas poucos dias após a homologação da delação premiada da Odebrechet. Ontem (8), contudo, o juiz da 14ª Vara Federal do Distrito Federal, Eduardo Rocha Penteado, determinou em liminar a suspensão dos efeitos do ato de nomeação. A Advocacia Geral da União (AGU) recorre contra a decisão.

O episódio no qual o ex-presidente Lula foi impedido de assumir a Casa Civil, em março de 2016, é avaliado hoje por petistas como “fatal” no processo que culminou com o impeachment de Dilma Rousseff, em agosto do ano passado. A nomeação do aliado e padrinho político era tratada como a “última cartada” da então presidente Dilma para salvar uma base aliada que se desmantelava no Congresso Nacional. “Ela precisava mais dele do que ele precisava dela”, comentavam petistas na época, reservadamente, aos jornalistas.

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